Uma paixão de criança [Palavra da Célula]

junho 2, 2010

Paulo disse que precisamos deixar de ser crianças, mas Jesus disse que o reino dos céus é daqueles que são como crianças. Esse é um dos muitos paradoxos bíblicos (Ef 4.14; I Co 3.1-2; I Co 13.11 e I Co 14.20 compare com Mt 18.3 e Lc 18.17).

Mas a quem hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos que, sentados nas praças, gritam aos companheiros: Nós vos tocamos flauta, e não dançastes; entoamos lamentações, e não pranteastes. Pois veio João, que não comia nem bebia, e dizem: Tem demônio! Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! Mas a sabedoria é justificada por suas obras. (Mt 11.16-19)

Existe uma doença terrível que pode nos acometer: podemos nos tornar radicalmente insatisfeitos e nossa alma pode desaprender os caminhos da alegria e da resposta feliz ao ministério e à vida.
Jesus identificou na geração daqueles dias essa doença e para diagnosticar esse mal o Senhor usou a si mesmo e a João como exemplo.

Primeiro o Pai enviou a João, que não comia nem bebia, e disseram: Tem demônio! Quando o convidavam para sentar-se à mesa ele preferia sentar-se no chão.
Se lhe oferecessem um manjar finíssimo ele iria preferir um gafanhoto cru.Se alguém o convidasse para beber vinho ele iria preferir beber da água do Jordão.

Nem se fala em grife, pois se vestia de peles de camelo e de cabrito.Nunca ia a festas ou reuniões, mas estava sempre no deserto e nos lugares ermos. Quem quisesse ouvi-lo tinha de ir ao deserto. Era o típico esquisitão espiritual. Era cheio de Deus, mas muito esquisito. Mas quando os fariseus o viram pregando o acusaram de ter demônio. Pensavam: “que vida estranha, que tipo de vida horrorosa, que maneira estranha de viver”.

Depois veio Jesus. Ele vive de modo completamente diferente do seu primo, João Batista. Jesus come de tudo. Bebe o que lhe põe a frente. Seu primeiro milagre não foi num deserto, mas num casamento. O milagre é transformar água em vinho para que a festa não se acabe antes da hora.

Seus amigos são os mantidos na periferia. Não possuem pedigree. São destituídos e despojados como pescadores, lavradores e gente simples do povo. Quando convidado a um funeral ele vai e chora.Se convidado a um banquete ele aceita e come, conversa e conta histórias.
Num mesmo dia ele saia de um cemitério em Gadara e vai para a casa de um chefe da sinagoga, Jairo. Ele vai do profano, religiosamente falando, até o mais aceitável. Mas olharam para ele e disseram: “Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!”

O que o Senhor está dizendo é que nem Deus consegue fazer vocês felizes. Ele mandou João para aqueles que gostam de brincar de funeral, mas vocês não gostaram. Então ele mandou o Messias que liberta os oprimidos com a sua palavra, que destila cura e milagres nos dedos, que fala de Deus enquanto sorri e que chora antes de ressuscitar o morto só para não perder a chance de ser integralmente gente. Mas mesmo assim não gostam. Dizem que é um glutão e amigo de párias.
O que isso tem a ver com você? Quem faz as pessoas se tornarem assim é a religião. A religião nunca se contenta com coisa alguma.

Para abrir a nossa imaginação e percebermos essa realidade Jesus usa a analogia da praça, da brincadeira dos meninos. Jesus lhes diz: vocês são como meninos na praça, mas são uns meninos emburrados. Sofrem de um mal humor crônico.
Um grupo diz: “vamos brincar de enterro?” O outro rejeita. Daí esse grupo diz: “vamos brincar de dança, de ciranda cirandinha? Ele toca flauta e a gente dança”. Mas os outros não querem.
Quando convidados a chorar vocês não choram e quando convidados a dançar vocês não dançam. Disse Jesus: “vocês estão de mal com a vida”.

1. Somos crianças do reino ou somos meninos egoístas

Do ponto de vista espiritual nós somos meninos sempre. Ou nós somos aqueles meninos imaturos, egoístas e caprichosos de quem Paulo diz que precisamos deixar de ser, ou nos tornamos as crianças do reino.
O posto desta meninice egoísta, mal humorada e infeliz não é aquela meninice adulta, madura e circunspecta, mas é sermos aqueles meninos do reino, cheios da alegria de viver com Deus. Não devemos nos tornar aqueles “adultos da fé”,
Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele. (Lc 18:17).
Nós não somos convidados a deixar essa meninice e nos converter numa meninice super séria e emburrada, mas somos convidados a nos convertermos a uma meninice cheia da alegria e da vida abundante de Deus.
Precisamos ser capazes de dizer para Deus qual a brincadeira de hoje? Eu estou nela!

Nós fomos chamados para brincar as brincadeiras de Deus no mundo. Como ministros precisamos renovar sempre essa alegria infantil do serviço de Deus. Quando somos capazes de transformar as coisas mais simples numa verdadeira alegria.

Existe um lado da paixão que é a capacidade de ter alegria e divertir-se mesmo com a obra mais séria. Não há nada que não possa se transformar numa brincadeira para verdadeiras crianças. Se as colocarmos numa sala fechada elas vão arrumar um jeito de se divertirem ali.
Toda brincadeira é contagiante e atrai cada vez mais meninos. Infelizmente alguns líderes perderam essa alegria apaixonada do serviço de Deus.
De qualquer forma sou um menino. Ou menino emburrado ou um menino simples e descomplicado disposto a brincar com Deus.

2. Crianças do reino brincam as brincadeiras de Deus

Jesus disse que as crianças estavam sentadas na praça. Pode haver algo mais antagônico do que menino sentado na praça? Meninos não sentam para olhar o brinquedo. Velhinhos sentam na praça e jogam dominó, mas meninos não sentam na praça.
Meninos fariseus ficam sentadinhos na praça. Não aceitam brincar de nada. Quando perdemos a espontaneidade para as coisas de Deus nos transformamos nos meninos insuportáveis da religião.
Não há nada pior do que meninos envelhecidos. Quando somos as crianças do reino podemos ter a atitude de uma criança que recebe um brinquedo novo.

Crianças não deixam de brincar porque dá trabalho a brincadeira.Crianças não se importam com a hora se ganham um brinquedo novo. Mas meninos emburrados não ligam pra o brinquedo.
O ministério pode ser um desfrute. Basta que transformemos nosso trabalho numa grande brincadeira cheia de criatividade e empolgação.
Jesus usa ainda a imagem de crianças brincando na praça. Crianças que não brincam na praça têm alguma coisa doentia e errada. Jesus pensa o reino de Deus como um encontro na praça. Deus espera que a nossa vida e nosso ministério sejam como uma grande brincadeira na praça.

A imagem do jogo na praça é uma ilustração da nossa espiritualidade. Nossa espiritualidade é percebida no relacionamento como numa praça. Precisamos ter cuidado pois se nos tornamos crianças caprichosas, emburradas e insatisfeitas pode ser que João Batista venha e o rejeitemos porque não gostamos do jeito dele. E vem o Messias e diz: “vamos celebrar”, mas podemos rejeitá-lo porque não gostamos do jeito dele.
Nos tornamos assim quando nos prendemos em nossos conceitos religiosos e nossas tabelas estreitas que não admite mudança. Deus vem a nós e não podemos receber dele por causa da amargura religiosa. Para experimentar Deus hoje precisamos da espontaneidade das crianças para brincarmos as brincadeiras de Deus.

3. As crianças do reino podem se tornar os meninos amargurados da praça

Crianças do reino dizem: “Que bom ver que Deus está usando aquele irmão. Que bom que aquele outro está prosperando. Qual vai ser a brincadeira de hoje? Pregar no hospital? A graça de Deus cura. Pregar no velório? O Senhor nos consola. Vamos para a praça?”
Os meninos emburrados não ligam a mínima para o brinquedo. Eles agradecem e ainda reclamam que já têm brinquedo demais.
É terrível quando perdemos a espontaneidade na vida com Deus. Quando queremos ter tudo programado e definido não dando lugar para a ação de Deus. Quando perdemos a espontaneidade nos tornamos os meninos amargurados da religião.

4. As crianças do reino podem se tornar os meninos amargurados quando a praça é vista como uma batalha campal

Jesus disse que as crianças gritavam umas para as outras. Esse grito é o grito da agressão, das gangues, é o grito de guerra. É terrível quando deixamos de ver a vida como uma santa brincadeira e passamos a vê-la como uma guerra onde o irmão é o inimigo.
Há pessoas que vêm o próximo como algo perigoso. Amizade, proximidade e comunhão não fazem parte da vida deles.

5. As crianças do reino podem se tornar meninos amargurados quando se tornam meninos negativos

A atitude dos meninos na praça é a atitude do “não”. Eles não têm a atitude do “vamos”.
A resposta deles para as propostas das outras crianças é sempre não. É a maneira de viver que não dá alternativa. Não quero esse, mas quero aquele. Mas essas pessoas dizem: não quero esse e nem aquele, não quero nada.
Os dois sintomas mais radicais dessa enfermidade são:
A tristeza sadia que é vista como opressão maligna.
A alegria que é sempre vista como leviandade.
Tais pessoas vivem engessadas e angustiadas numa existência sem lágrima e sem sorriso.

Se esse mal nos atingir o que fazer para se livrar dele?

Rejeite toda padronização do mover de Deus. Simplesmente aceite a maneira de Deus agir na sua vida.
Receba aqueles que Deus enviar a você. Não defina padrões rígidos do que seria o homem de Deus ideal.
Procure conservar vivo o menino que há em nós. Deixa o menino do reino transmitir a vida abundante que o Senhor veio nos dar. Não há como ter vida abundante sem se parecer com uma criança na maior parte do tempo.

Pr. Aluízio A. Silva
fonte: http://www.IgrejaVideira.com


[Flashs antigos] 23 de fevereiro de 2007 00h28

maio 18, 2010

Holy Fest 23 de fevereiro de 2007 00h28 no Ferreira Pacheco Clube!


Maceió corococó

março 7, 2010

Fotos


Comunhão da Célula de Casais 25.09.2009

março 2, 2010

Niver do Joathan

fevereiro 11, 2010

Palavra da célula 10 fev – Problemas

fevereiro 10, 2010

Devemos nos gloriar nas provações porque elas não ocorrem por acaso, antes, cumprem um propósito maior da parte de Deus. Sabemos que o próprio Senhor teve de padecer para entrar na glória (Lc 24.26). O que aconteceu com Cristo deve acontecer com o cristão. Paulo afirma que precisamos sofrer com Cristo para, com ele, sermos glorificados (Rm 8.17).

O sofrimento de Cristo não foi por enfermidade ou necessidades, mas sofrimento por perseguições e pressões do mundo. Tiago não está dizendo que devemos ser masoquistas e gostar do sofrimento, mas que percebemos o cumprimento de um propósito divino por meio dos nossos sofrimentos.

Não nos alegramos pelo sofrimento em si, mas pelo que ele produz. Há um processo para desfrutarmos da glória. Três palavras descrevem o processo de tratamento de Deus em nós: santificação, transformação e conformação. A santificação é uma separação e um infundir de Deus. A transformação é a restauração de algo que estava danificado, mas a conformação nos faz encaixar na forma que é Jesus. Gostamos de paz, graça e glória, mas fugimos das tribulações. A palavra de Deus diz as tribulações são necessárias para chegarmos à glória (At 14.22; 1 Ts 3.3,4; Ap 7.14).

1 – Eles expõem a nossa realidade espiritual

Mostram o nível de profundidade ou superficialidade em Deus. Realçam onde estamos e onde precisamos melhorar. O sofrimento mostra o que nós realmente somos. Podemos confiar no que possuíamos somente se suportar ao teste das provações.

Algumas vezes a tribulação é um teste. Dependendo de como respondemos seremos promovidos dentro do plano de Deus a lugares mais altos. Saul foi um teste na vida de Davi.

Depois de ouvir uma palavra sobre paciência, por exemplo, Deus permitirá circunstância para que a nossa paciência seja testada. Às vezes oramos por algo, mas Deus vai nos testar para ver se realmente desejamos aquilo ou para que as verdadeiras motivações se manifestem.

2 – Eles nos mostram os verdadeiros valores da vida

Quando perseguições e dificuldades se levantam elas colocam diante de nós o que realmente é importante e o que é apenas enfeite. O verdadeiro valor de qualquer coisa somente pode ser percebido diante da morte.

3 – Eles nos permitem conhecer mais a Deus

Só podemos conhecer o Deus que cura se passarmos pela enfermidade. A primeira condição para um milagre é o problema (2 Co 12.9,10). É no meio das tribulações que somos quebrantados e nos tornamos mais sensíveis a Deus. É no meio dos problemas que conhecemos a Deus e o Seu poder.

4 – Eles desenvolvem nossa fé

Aprendemos a confiar em Deus em vez de confiar em nós mesmos. A diferença entre a obscuridade e a significância é o inimigo que você precisa vencer. A glória de Davi era Golias (Jo 16.21).

Todo propósito e missão são concebidos em meio a dores e aflições. Se não há dor é porque não houve gestação. A dor não fala do tamanho da benção, mas da iminência de vir a luz.

5 – Eles desenvolvem a perseverança espiritual

Muitos desistem antes da vitória chegar (Tg 1.2-4; Rm 5.3,4). Perseverança é a maior expressão de fé. Se o tempo é um grande teste, a perseverança pertence aos vencedores.

Em Lucas 18.1-8, Jesus contou a parábola do juiz iníquo e terminou com uma questão: “Quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé (perseverante) na terra?”. Há ocasiões em que queremos um milagre, mas Deus quer que tenhamos fé. Tempos de tribulação são também tempos de sequidão. Tempos de seca são importantes para:

– Aprendermos a andar por fé;

– Não dependermos da força humana;

– Não dependermos das emoções;

– Não dependermos da vontade da empolgação;

– Sabermos o que vai no coração (Dt 8.2).

6 – Eles desenvolvem a nossa sensibilidade e compaixão

Desenvolvemos empatia para com as pessoas e suas necessidades, pois aprendemos com a experiência, como é estar no lugar delas (2 Co 1.3-6). Paulo disse que ele tinha passado por tribulações para poder consolar os irmãos com a mesma consolação que ele recebeu. Consolo de que não passou por lutas se tornam palavras vazias.

7 – Eles alargam a nossa capacidade em Deus

Os problemas leva nossa fé a crescer (Jr 48.11). Todo fruto precisa de tempo para amadurecer. Posso adquirir muito conhecimento rapidamente, todavia toma tempo para amadurecer.

Maturidade é ter a nossa capacidade expandida por Deus. Antes eu perdoava uma vez, depois passei a perdoar sete vezes, agora eu perdôo-o setenta vezes sete. Alguns crentes são como Moabe, não foram trocados de vaso, por isso permanecem com o mesmo sabor. Se perdemos a paciência pelos mesmos motivos de cinco anos atrás isto é um sinal de que não fomos alargados por Deus. A diferença entre um fruto maduro e um verde está no seu sabor. O fruto verde é azedo, mas o maduro é doce.

Todavia o processo de amadurecimento artificial pode ser feito com bananas, não com crentes. A nossa doçura deve ser desenvolvida espontaneamente. Nós podemos retardar a obra de Deus em nossa vida, mas certamente não podemos acelerá-la.

Não devemos buscar tratamento, mas não devemos fugir dele, pois perdemos a oportunidade de sermos alargados por Deus. Conhecimento intelectual acumulado sem o tratamento de Deus possui muito pouco valor espiritual (Nm 31.23).

Acima de todos os problemas, o sofrimento nos testam e nos depuram. Áreas duras de nossa vida serão purificadas com fogo, mas áreas mais macias e maleáveis serão purificadas pela água. A água aponta para a Palavra. Precisamos receber a Palavra e sermos purificados por ela. O fogo aponta para a disciplina do espírito Santo.


Palavra da Célula 09 Dezembro 09 – Fatores para chave do sucesso

dezembro 9, 2009

Há três fatores importantes que compõe uma estrutura de sucesso:


1 – A visão e os valores fundamentais Devem estar de acordo com os princípios bíblicos. Tem que ter uma visão clara! Sem a visão, as pessoas estarão dispersas. A visão e a filosofia do ministério, na realidade, possuem valores fundamentais e é a parte mais importante da estrutura.

2 – O espírito das pessoas Com uma boa visão e o espírito das pessoas, você pode ir em frente com todo poder. Porque os israelitas não puderam adentrar na terra prometida? Será que eles não tinham estruturas e nem estratégias? Eles tinham as doze tribos de Israel e toda estrutura e estratégia, mas eles ficaram 40 anos vagando no deserto. Se você analisar a geografia, perceberá que eles poderiam ter feito aquele mesmo trajeto em 11 dias.

3 – Estrutura e Estratégia O segredo para o sucesso é a visão que Deus dá e isso é adentrado no espírito das pessoas. As estratégias são importantes, mas a atitude e o espírito do seu povo é que vai fazer a igreja poderosamente se tornar um exército de Deus.

O povo de Israel não tinha o espírito correto, por isso, estavam sempre murmurando contra Deus e Moisés. Existem pastores e líderes que talvez tenha uma estratégia e uma estrutura boa, eles sabem aonde querem ir, mas se o seu povo não for junto com eles, então não irá funcionar.

Muitas vezes, o pastor e sua esposa acabam saindo sozinhos e os membros ficam sentados na congregação, só observando seus líderes servindo ao Senhor. Então, nós temos que ter certeza que estamos passando a visão corretamente para os membros e que existe um espírito das pessoas positivo, poderoso, apoiado e envolvido na igreja. Você precisa se certificar de tudo que você pregar e ensinar, para ver se está ajudando a transformar a vida das pessoas.



Modelos e Estratégias de Fundação de Igreja

1 – Modelo de igreja em células Você vai começar uma igreja por meio da célula. Funciona assim: você manda uma equipe pequena da mesma célula para outra cidade para evangelizar. Em seguida, você deve acompanhar o novo convertido e discipulá-lo. Logo após, começa as células nas casas ou nos campos universitários. À medida que os grupos forem crescendo e se multiplicando você passa para um prédio, realizando assim, os cultos de domingo. Todo mundo pode fazer isso. Pessoas comuns, líderes e membros de célula. Não depende de “líderes grandes” ou de um pastor titular, mas sim da mobilização, de pegar todas as células, ter uma visão missionária e sair para outros lugares fundando igrejas.

2 – Modelo de Cruzada É totalmente diferente do primeiro. Começa com uma grande cruzada que resultará na abertura da igreja. Esse modelo exige um grande orçamento e também um acompanhamento eficaz, porque depois de uma grande cruzada, você terá uma centena de conversões. Esse modelo precisa de grandes pregadores e bons líderes. Então, não é todo mundo que pode fazer esse modelo. Precisa de um grande evangelista para pregar na cruzada. Temos muito desse modelo funcionando na África.


3 – Modelo Fabricação de Tendas O pastor relaciona com uma equipe de liderança, mas o pastor da nova igreja, a que está sendo fundada, não precisa ser uma pessoa em tempo integral no ministério. Eles não são financiados em tempo integral. Então, os empresários vão e abrem uma nova empresa naquela cidade. Mas eles não estarão apenas com o alvo de fundar uma empresa, mas também de abrir uma igreja. O lema é: Aonde os membros vão, eles fundam uma igreja. Isso faz parte dos nossos valores fundamentais. Se a pessoa tiver a visão, o coração, Deus vai abrir as portas para fazer isso acontecer. Nós temos que ir além das nossas limitações. Se pedirem para você fazer algo é porque você pode fazer. Se Deus te deu a grande comissão é porque você pode alcançar. A Bíblia diz “vá para todas as nações”. Vamos ter o Espírito de campeões para Jesus, para alcançar as nações!

4 – Modelo do Líder em Tempo Integral Nesse modelo você envia um missionário em tempo integral para fundar igreja. A “igreja mãe” deve sustentá-lo financeiramente. Nesse caso, ele não precisa arrumar um emprego na outra cidade, mas a igreja precisa ter um orçamento bem alto. A vantagem, é que aquele líder terá mais tempo para dedicar a obra de Deus. A expectativa que nós temos é que esses pastores irão supervisionar muitas igrejas, por isso eles precisam de mais tempo.

5 – Modelo do Grande Começo Modelo totalmente diferente de começar em célula. Começam com um grupo razoável de pessoas se mudando para uma cidade. Esse modelo precisa ter um pastor para supervisionar a nova igreja. Nos Estados Unidos foi colocado em prática esse modelo. Nesse caso, quando tem uma base grande, você pode crescer muito rápido, mas poderá ver o desafio de não poder fundar mais igrejas durante o ano, porque você já enviou muitas pessoas da “igreja mãe” para a nova cidade.

Todos os modelos têm seus pontos fortes, positivos, fracos e negativos. Que nós recebamos nesses dias a sabedoria celestial em nossas vidas para saber implementar essas verdades e qual modelo que devemos ou não seguir em nosso ministério. Que Deus nos dê um caminho, uma maneira para que possamos voltar para as nossas casas com a convicção de fazer coisas grandes para o Senhor e para fundar igrejas.

por Pr. Sritawong Phitsanunar


[Divulgação] AO VIVO! Último dia da Conferência Internacional de Pastores e Líderes

dezembro 4, 2009

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O verdadeiro arrependimento

dezembro 4, 2009

Este Salmo é o registro da agonia da alma de Davi após o seu terrível crime de adultério e assassinato. Por causa da ociosidade ele teve chance de ver uma mulher tomando banho. Davi viu, cobiçou, adulterou e tentou esconder o seu pecado. Ele usou quatro planos para encobrir o seu pecado:

• Plano A – Dar férias ao marido de Bate-Seba.

• Plano B – Dar um banquete ao marido de Bate-Seba.

• Plano C – Encomendar a morte do marido de Bate-Seba.

• Plano D – Casar-se com Bate-Seba para esconder a gravidez.

Tudo parecia perfeito. Todas as provas do pecado foram aparentemente destruídas. Ele só não contava com uma coisa: Deus estava vendo (2Sm 11.27). Davi, então, é tomado por um sentimento de culpa e horror. E foi nessa condição que ele escreveu o Salmo 51. O arrependimento de Davi nos mostra o caminho da restauração. Enquanto Davi calou o seu pecado, a sua vida murchou, os seus ossos secaram, a alegria da salvação foi embora, porque a mão de Deus pesava sobre ele de dia e de noite (Sl 32. 1-5). Não há libertação, cura nem restauração onde não há arrependimento. Passos para a restauração a. Reconheça o seu pecado Davi por um tempo escondeu o seu pecado.

Mas isso estava arruinando a sua vida. Ele, então, olhou de uma maneira séria o que havia feito. Convicção de pecado é o primeiro passo para a restauração. Não olhe para os outros. Não julgue nem culpe os outros. Seja honesto com você mesmo. Pare de argumentar e se justificar. Faça como Davi, “Eu conheço as minhas transgressões” (v. 3). O mundo fará qualquer coisa para impedir que você encare a si mesmo. As pessoas estão lotando os cinemas, entupindo as passarelas do carnaval, vendo novelas, divertindo-se, porque não querem olhar para dentro de si mesmas. b.

Reconheça a natureza do que tem feito (v. 1,2) Dê o nome correto ao pecado. Alguns se escondem atrás da psicologia supondo que o pecado é algum problema psicológico. Em vez de se arrependerem presumem que precisam de cura interior. Davi não caiu nesse engodo. Ele usa aqui três palavras para descrever seu erro: Transgressão – rebelião, revolta contra a autoridade. Davi admite que foi rebelde. Sua própria vontade prevaleceu. Ele foi governado por um desejo lascivo. Fez o que sua consciência reprovava. Foi um ato deliberado de desobediência, uma violação da autoridade divina. Iniquidade – perversão. Algo sujo, indigno, vergonhoso. Há muitas coisas pervertidas como ciúme, inveja, malícia, impureza. Pecado – errar o alvo. Não estamos vivendo conforme vivendo conforme deveríamos viver.

Estamos fora da linha. c. Reconheça que todo pecado é contra Deus e diante de Deus – v. 4 Davi pecou contra Bate-Seba, contra Urias, contra sua família, contra a nação, contra os homens que foram mortos na batalha, mas ele confessa: “Contra ti somente pequei”. Por que contra Deus? Porque sempre que pecamos contra alguém, estamos pecando contra Deus que criou esse alguém. Estamos ferindo alguém amado por Deus. Estamos nos intrometendo na obra da criação e da providência de Deus. Reconheço que o pecado ofende a Deus. Sempre que pecamos, nos insurgimos contra Deus. d. Rejeite toda desculpa e justificativa – v. 4 Davi admite que o seu pecado foi resultado da sua obstinação. Reconhece que está totalmente errado. Nada tem para se justificar. Enquanto você tentar se justificar, não terá dado provas de arrependimento.

O arrependimento é o reconhecimento de que você não merece nada senão o juízo. Gostamos de usar desculpas como: “Eu sou apenas um ser humano.”, “Ninguém é perfeito.”, “Eu não sou de ferro.”, “Eu posso fazer isso porque tenho maturidade.” etc. Existe também as desculpas bíblias como a de Adão e de Eva. Ele disse: “A mulher que me destes.”, sempre achamos que o outro nos fez pecar; Eva disse: “É culpa da serpente” , até hoje repetimos a desculpa da Eva. e. Reconheça que a sua carne é essencialmente má – v. 5 Davi reconhece que a razão de ter pecado não é o mundo fora dele, a beleza do corpo de Bate-Seba, mas o seu coração sujo. Não é o mundo fora de mim, é algo dentro de mim que está corrompido.

Não é simplesmente uma questão do que eu faço, mas de quem eu sou. Meu coração é uma fábrica de iniquidade. É de dentro de mim que procedem maus desígnios. Não é o mundo, é o meu coração. Não é simplesmente a pornografia, é o meu coração lascivo. Não é a guerra, é o meu coração perverso. Não é a injustiça social, é o meu coração avarento. Quando você percebe esta verdade a seu respeito, a única coisa que você pode fazer é clamar como Davi: “Tem misericórdia de mim, ó Deus”. Davi tem consciência da sua culpa, mas não pára aí. Só sentir o peso do pecado pode levar ao remorço, a auto-destruição ou a depressão.

Davi não engoliu o veneno. Ele não fugiu de Deus, ele correu para Deus, desejou ser perdoado e purificado, diferente de Adão e Judas que pecaram e fugiram de Deus. Muitos ao pecarem fogem de Deus. Esse é o caminho oposto ao arrependimento. Davi quis Deus pois sabia que só Deus podia restaurá-lo. Deus não rejeita quem tem o coração quebrantado. A cruz foi onde Jesus morreu pelos nossos pecados. Quando nos voltamos para a cruz, encontramos uma fonte de cura, resturação e perdão. Se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar. (Jo 1.9) O homem que não percebe que precisa de perdão não é cristão.

Pr. Aluízio A. Silva
fonte: http://www.IgrejaVideira.com


Palavra da Célula – 26 novembro 2009 – A vida no aprisco conhecendo a Cristo

novembro 26, 2009

As formosas relações entre Deus e o homem na bíblia repetidas vezes são colocadas como a relação de um pai e um filho e de um pastor com suas ovelhas.

David falava com um forte sentido de orgulho, devoção e admiração. Era como se jactara em voz alta: “Olhem quem é o meu pastor, o meu dono, é o meu Senhor”. Debaixo de certos pastores, as ovelhas teriam que lutar, passariam fome e dureza sem fim. Então se o Senhor é o nosso pastor, devemos ter noção do Seu caráter e da Sua capacidade.

Deus nos chama de ovelhas, pois em muitas coisas, o cuidado das ovelhas se assemelham com o cuidado dos homens. O instinto de grupo, nossos temores e timidez, nossa obstinação e estupidez, nossos perversos hábitos, são todos paralelos de enorme importância.

Ele é o Bom Pastor, mas temos que lembrar que cada pastor tem que marcar suas ovelhas. A marca do Senhor é a cruz, a marca da orelha furada, do escravo que ficaria para sempre. Foi Ele quem disse: “Quem quiser vir após mim, negue-se a si mesmo siga-me”. É trocar as volúveis fortunas dessa vida pela aventura mais produtiva e satisfatória de ser guiado por Deus.

É triste que muitas pessoas, que nunca se colocaram debaixo do governo de Cristo verdadeiramente, embora salvas por Ele, afirmem que “o Senhor é o meu pastor”.

Não se pode servir a dois senhores (Mt 7.21). De fato pertencemos a Ele? De fato reconhecemos seu direito sobre nós? Respondemos à sua autoridade e o reconhecemos como dono na prática? Encontramos nEle liberdade e total realização? Percebemos uma sensação de propósito e profunda felicidade em estar debaixo de sua direção? Conhecemos o descanso e o repouso advindos de uma consciência de que pertencermos a Ele? Se assim acontece conosco em verdade, com autentica gratidão e exaltação podemos exclamar com orgulho, como Davi: “O Senhor é o meu pastor”.

2- Nada me faltará

“Faltar” aqui tem um significado mais amplo – é não faltar nenhum cuidado no manejo e atenção e estar tão perfeitamente satisfeito com o cuidado do bom pastor que não deseja nada mais. Quando olhamos para homens como Elias, Paulo, João Batista e até mesmo o Senhor Jesus, vemos tais privações em suas vidas. Portanto é errado afirmar que se alguém está passando por lutas, ou não está prosperando à maneira do mundo é porque não tem a benção de Deus. Vemos algo muito diferente em Apocalipse e em Marcos sobre o conceito de riqueza e benção (Ap 3.17; Mc 10.21)

Mesmo com tanta proteção e cuidado, ainda encontramos irmãos, que são como ovelhas desgarradas, insatisfeitas com o cuidado do seu dono, crentes carnais, querendo desfrutar o “melhor” dos dois mundos. São rebeldes ao cuidado do Senhor e sofrendo sérias conseqüências por isso além de influenciar outros a segui-los.

3- Ele me faz descansar em pastos verdejantes

Pela própria constituição das ovelhas, é impossível que descansem sem que quatro condições sejam cumpridas.

a- Precisam estar livres de todo temor

b- Precisam estar livres das rixas com outras ovelhas dentro do rebanho

c- Precisam estar livres de insetos nocivos para se deitarem e descansarem.

d- Devem estar sem fome para se deitarem e descansarem.

Assim somos nós, e para a solução de todas essas questões, a presença do pastor é a resposta. Não há descanso verdadeiro sem a presença de Deus (Mt 11.28-30)

4- Junto às águas de descanso me pastoreará

Não há descanso genuíno sem a água do Espírito, sem ela, assim como as ovelhas, nós morremos. Quando as ovelhas não encontram água limpa, buscam água em qualquer lugar e bebem água contaminada, prejudicando terrivelmente sua saúde e vida.

Quando não nos deixamos levar pelo Senhor a fim de bebermos as águas limpas do Espírito, terminamos por beber das águas contaminadas desse mundo e acabamos doentes e com nossa vida espiritual e natural totalmente comprometida (Jo 7.37-38).

5- Refrigera a minha alma

É estranho pensar que quem está debaixo do cuidado do bom pastor tem sua alma abatida precisando de refrigério. Mas o certo é que isso acontece. Até Davi passou por tantas frustrações e clamou com alma abatida (Sl 42.11). Só quem conhece intimamente as ovelhas e seus hábitos entende o que é uma ovelha abatida.

Muitos pensam que porque caíram, Deus não se importa mais com Eles e estão morrendo em abatimento de espírito. Na verdade o bom pastor nos busca incessantemente. Vemos que a causa muitas vezes de cairmos abatidos é, como no caso da ovelha gorda que busca um lugar tranqüilo para descansar. Procurarmos posições espirituais relaxadas, sem compromisso. Que o nosso sucesso nesta vida não nos leve a afastarmos da dependência do Bom Pastor e não nos leve ao abatimento.

6- Me guia por caminhos de justiça, por amor de Seu nome

Nós como as ovelhas gostamos de escolher nossos próprios caminhos e nossa obstinação nos prende neles, muitas vezes nos levamos a nossa própria ruína (Sl 53.6, Pv14.12, 16.25). Cristo quer nos levar para o caminho seguro de vida e paz (Jo 14.16; 10.10). O caminho de vitória do Bom Pastor, que somos chamados a seguir é, mais uma vez o caminho da cruz (Mc 8.34).

7- Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte

Muitos de nós temos passados por vales, e não entendemos que, na verdade estamos sendo conduzidos há lugares mais altos em Deus. São nos vales da vida, que podemos conhecer o verdadeiro cuidado e suprimento do pastor. Podemos confiar totalmente nEle, ainda que perigos de morte nos cerquem, pois certamente ao final, nos acharemos em lugares mais elevados em Deus.

Pr. Naor Pedroza